domingo, 27 de novembro de 2011

MÁRIO QUINTANA

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 

Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" 

e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga

é a que mais pensa em você... 
Um dia saberemos a importância da frase: 

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, 

mas não damos valor a isso... 
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 

Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amizade


A amizade essa complexa, convexa e sem noção... 
Nos deixa animados e nos desanima.

Sorri ao nos deixar triste.
Nos faz chorar ao trazer alegria.

É a verdade dos francos. 
A maldade dos bons. 
A falsidade dos fracos.

Quantas vezes cometemos erros ao
Abaixarmos ou erguermos nossa cabeça,
 Furtando-nos a crer que alguém nos surpreendeu demonstrando
Muita ou pouca amizade.

Os amigos de verdade nos deixam apáticos
com afagos e carinhos.
Os falsos amigos nos ensinam a saber distinguir
o joio do trigo.
Ambos nos ensinam alguma coisa, nos ensinam a viver...

Quando vencemos as dificuldades
achamos que conquistamos o mundo.
Quando somos vencidos achamos que fomos tolos. 

Conselho de amiga:
Procure viver no seu mundinho 
e costume chamar esse lugar de seu universo particular. 
Observe nos seus devaneios o brilho de cada estrela.
Como se cada uma delas representasse um amigo. 

Entre estrelinhas e entrelinhas
suplico às marés e choro como os rios. 
Saboreio o doce e o fel
como se fosse a última ópera.
Olho a amizade com desconfiança.
Ao mesmo tempo boto fé, muita fé na amizade.

Me pergunto o que fazer se   
os donos da verdade estão soltos por aí.
Me guardo, então, dentro da minha realidade.
Nunca sofro por antecipação.

Quando encontro os amigos bato aquele papo
e concordo com todos eles, descontando toda a minha amargura
com um breve sorriso de adeus.

Entre idas e vindas admiro o silêncio do mar.
Entre idas e vindas admiro o seu silêncio,
Pois esse sim é um verdadeiro amigo.
Esse sabe escutar!  
Sinto o seu beijo sempre que vou mergulhar.

Ah! Quer saber amigo? Preciso mesmo é da sua amizade.





domingo, 6 de novembro de 2011

Ritual


 

Sinopse: Inspirado em fatos reais, este thriller sobrenatural narra a história de um estudante seminarista (Colin O'Donoghue), enviado ao Vaticano para estudar exorcismo, apesar de sua relutância sobre o assunto e sobre a sua própria fé. Tudo muda quando ele é enviado como aprendiz ao Padre Lucas (Anthony Hopkins), que já realizou milhares de exorcismos e seu ceticismo começa a cair. Atraídos para um novo caso que transcende até as habilidades do Padre Lucas, o jovem seminarista descobre uma ciência que não pode explicar um fenômeno violento e aterrorizante que o obriga a questionar tudo em que acredita.

Desde a "Profecia", que eu não via um filme tão forte a ponto de ter cenas deletadas. Observei momentos de suspense e terror (discordo de que seja somente um drama, mesmo sendo baseado em fatos reais), que parecem terem sido feitos para testar a nossa capacidade de suportar as violências que vinham uma atrás da outra e assustadoras. Ritual começou com cenas de verdadeiro ritual entre pai e filho (fazendo jus ao título  do filme). A cena em que ele via seu pai arrumar sua mãe para o enterro é fortíssima. No início não consegui entender como a  ligação com o pai,  tão  fria e distante, não o transformou em um psicopata. Depois entendi porque fazia sentido o personagem de Colin ter pouca fé. Fé esta que, coerentemente, mudou no decorrer da trama.

Enfim, Ritual tem como foco a religião querendo provocar o espectador de todos as formas. Ora, levando-nos a acreditar no que víamos, ora forçando-nos até  mesmo se portar como céticos. Ritual conseguiu uma proeza: identificar o personagem de Colin com o espectador. O que, digamos de passagem, não é nada fácil em se tratando de um filme tão forte em seu enredo.

Ritual claramente faz uma apologia  ao exorcismo que vende, ao exorcismo do cinema. O mesmo guichê dos outros tantos filmes da mesma linha, com uma grande diferença: no elenco está Hopkins fantástico como sempre! Temos uma Alice Braga excelente e um Colin maravilhoso na pele de um padre confuso e indeciso na sua fé.

Apesar de achar o filme às vezes meio repetitivo, entendo que o diretor Hafstrom procurou somar ao enredo já tão batido um ótimo elenco. Conseguu dessa forma prender o espectador na poltrona. Recomendo somente para quem gosta do gênero...Quem não admira vai odiar mais ainda!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mikael Håfström
Elenco: Alice Braga, Anthony Hopkins, Ciarán Hinds, Rutger Hauer, Chris Marquette, Toby Jones, Franco Nero, Torrey DeVitto, Colin O'Donoghue, Maria Grazia Cucinotta, Marta Gastini, Rosa Pianeta, Ben Cheetham
Produção: Beau Flynn, Tripp Vinson
Roteiro: Michael Petroni
Fotografia: Ben Davis
Duração: 114 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: New Line Cinema / Contrafilm / Fletcher & Company
Classificação: 14 anos