quinta-feira, 1 de março de 2012

Amor Eterno Amor



Informações Técnicas
Título no Brasil: Amor Eterno Amor
Título Original: Innocence
País de Origem: Austrália/Bélgica
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano: 2000
Direção: Paulo Cox
Classificação: Livre

Elenco
Julia Blake: Claire
Charles Bud Tingwell: Andreas Borg
Kristine Van Pellicom: Young Claire
Kenny Aernouts: Young Andreas
Terry Norris: John

SinopseAndres Borg (Charles Tingwell) um professor de música, vive sua rotina, quando descobre que seu primeiro amor, Claire (Julia Blake), está vivendo na mesma cidade que ele. Muitos anos depois de terem vivido uma imensa paixão na Bélgica do pós-guerra, eles se reencontram. Imediatamente percebem que o amor nunca deixou de existir. Mas agora, Claire está casada com John (Terry Norris), o que pode impedi-la de reviver plenamente sua paixão por Andreas... Momentos mágicos como esse não acontecem por acaso, e Claire terá de decidir por atender seu coração ou sua consciência. 







segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Reflexão Sobre o Caso da Enfermeira

Eu não tenho palavras para descrever o que senti ao ver trechos do vídeo em que a enfermeira tortura o yorkshire. Demorei escrever algo sobre o assunto, porque estou perplexa e com muita dor no coração. Na sexta-feira passada mal consegui trabalhar.
Eu tenho cinco cães em casa (Pimpão, Lana, Puma, Max e Rick). Cada um de um jeito e todos muito sapecas. Um faz xixi nos móveis, outro late demais, outro avança nas visitas, a outra destruiu todos os meus móveis… Juntos todos os dias eles fazem uma bela sinfonia de latidos, às 6h da manhã, de deixar qualquer visita e vizinhos de cabelo em pé.
Amo meus cães, são tratados como filhos, mas nesses três anos na companhia deles e escrevendo sobre animais de estimação aprendi muita coisa, inclusive que ter cachorro não é fácil.
Sim eles dão trabalho, muitas vezes nos irritam com suas peripécias. Tanto que quando recebo candidatos à adoção de cães (de cachorros que pego na rua ou de colega sua pedem ajuda) rezo uma missa de mil motivos para que a pessoa desista de levá-lo para casa. Só depois de provar que ama verdadeiramente o bicho é que deixo a pessoa ir embora com a preciosidade que acabou de ganhar.
Quem me vê falando assim com alguém que quer adotar um animal acha que eu sou louca. Mas, faço isso justamente porque quero evitar o abandono ou casos de crueldade. Nesse tempo como “colunista canina” infelizmente o caso da enfermeira que espancou o yorkshire não é o primeiro que vejo. Já vi cenas tão tristes e cruéis ao vivo.
Acompanhei de perto a história de um poodle muito doente que foi abandonado em um terreno e que até os urubus tiveram mais dignidade do que o dono que o abandonou. As aves estavam esperando o poodle morrer para poder comê-lo.
Vi também o caso de um border collie que foi atropelado várias vezes pelo dono que tinha a intenção de matá-lo. Não conseguindo levou o cão ao veterinário para que ele terminasse o trabalho. Por sorte o border collie caiu nas mãos de um homem especial que ao contrário de matá-lo protegeu e salvou sua vida.
orkshire, poodle, border collie, todos cães de raça desejados por tantas pessoas. Por que não doá-los ao invés de maltrata-los? Essa reposta eu não tenho meu caros. No entanto, deixo a seguinte mensagem paraTODOS os donos que amam seus pets de verdade. Parem de colocar seus cães para cruzarem. A gente vende ou doa bem um ou dois filhotes, os outros três você não conhece a pessoa para quem vai doar ou vender. E eles podem parar nas mãos de pessoas como a enfermeira. Acreditem, existem muitas por aí. E depois elas alegam que teve uma crise nervosa.
Porque cão realmente dá trabalho, em compensação eles são capazes de amar de um jeito infinitamente superior aos seres humanos. Mais uma vez levanto a bandeira da castração. Deixe o cruzamento de animais para criadores sérios e responsáveis e não comprem animais de quem exploram esse mercado de uma maneira fria e cruel criando verdadeiras fábricas de filhotes.
No entanto, o melhor mesmo é adotar. São animais eternamente gratos, mas lembre-se também fazem xixi, coco, latem, estragam móveis…se você quiser um que não faça isso, compre um ursinho de pelúcia, como diria a amiga protetora dos animais Leila Issa.
No caso, do York, como em todos os outros espero justiça e não que tudo termine em cestas básicas.
A lei precisa mudar…um cão quando mata um ser humano é morto imediatamente, um ser humano quando mata um cão nada acontece. Os animais assim como qualquer outro ser humano merecem respeito. Por que sua vida valeria mais do que a dele?
Para finalizar deixo essa mensagem que sempre me emociono ao ler:
Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca.
Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo.
Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro.
Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro.
Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?
Valeriana Medrado (jornalista)

Meu comentário:
País de primeiro mundo é assim tratam os animais com respeito!!! Aqui no Brasil cachorro é tratado com descaso, circulam pelas ruas como se fossem lixo e totalmente abandonados à mercê de toda sorte.Eles não dão dinheiro como, por exemplo, um cavalo. A maioria das pessoas nem ligam prá' eles. E quando uma louca mata um cãozinho indefeso vem um clamor popular. E prá' culminar, ainda por cima, nem sequer vai presa. Me causa tristeza e estranheza esse meu, esse nosso país

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vidas Amargas


Direção: Elia Kazan
Roteiro: Paul Osborn (roteiro), John Steinbeck
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos
Duração: 115 minutos - Longa Metragem

Sinopse  (East of Eden, 1955):  No Vale das Salinas, região da Califórnia, por volta da 1a. Guerra Mundial, Carl é o filho rebelde e mal compreendido de Adam. Desde a infância, ele luta obsessivamente pelo amor do pai. No entanto, Adam não esconde sua preferência para o outro filho, Aron, considerado o "menino de ouro" da família e que está noivo de Abra. Solitário no mundo, Carl descobre que sua mãe, até então dada como morta, reside na vila ao lado.

Vidas Amargas é um filme sobre conflito de gerações, mas que vai muito além disso. É uma obra densa com personagens complexos e outros temas estão lá: o impacto da tecnologia; a transformação que a guerra traz à vida de uma pequena comunidade; a solidão; a perda da inocência; o conflito entre alinhados e desajustados; entre formais e viscerais; entre certinhos e malandros; e por que não dizer: entre o bem e o mal.

Falar de Vidas Amargas é muito fácil. Um filme que envolve o espectador, com personagens vibrantes e fortes. James Dean ficou como uma lenda para nós cinéfolos. Atuação perfeita, digna de Oscar. A direção de Kasan é excelente. Um clássico que marcou uma época. 

Mesmo já passados quase sessenta anos ainda nos parece atual. É a prova cabal de que o ser humano com toda sua tecnologia não evoluiu e nem mudou tanto assim em suas condutas. Um filme com certeza futurístico, feito para todas as gerações... Então! Que assim seja...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mantra Silencioso


Você me faz tanta falta!
Sinto saudades de você!

O prazo de validade de nossa convivência parecia 
que jamais seria vencido,
mas rompeste o silêncio do nosso mantra.

Recusaste a ouvir o teu e o meu coração.
Tão incomum foste na tua indiferença.
Preferiste se afastar de mim.

O tempo passando rápido e você também.
O teu e o meu mundo entristecendo. 
O que poderia ter sido mais grave?
O ato de continuar ou o ato de se distanciar?

Se corrêssemos o risco
saberíamos nos dizer o que foi tudo isso que não vivemos...

Eu sinto tanto a tua falta!
No fundo a culpa foi toda minha.
Não soube fugir da sua ausência,
pois você se escondeu aqui dentro de mim.

Das poucas coisas que não me disseste,
resta e sempre restará alguma frase que não foi dita.
Ah! Tanto eu teria ainda para me calar!

Não, na verdade não sinto só saudades.
O que sinto também será obsessão?

Teimo em não aceitar o inevitável.
Você me disse adeus silenciosamente.
E eu continuo sem querer  te escutar.
E o previsível aconteceu!

 Te peço que ao menos faças uma coisa por nós:
Quando nas ruas da vida nos encontrarmos me surpreenda. 
Me olhe com olhos de surpresa,
e sutilmente me convide a te ver passar... 




domingo, 27 de novembro de 2011

MÁRIO QUINTANA

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 

Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" 

e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga

é a que mais pensa em você... 
Um dia saberemos a importância da frase: 

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, 

mas não damos valor a isso... 
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 

Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 

O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...

Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amizade


A amizade essa complexa, convexa e sem noção... 
Nos deixa animados e nos desanima.

Sorri ao nos deixar triste.
Nos faz chorar ao trazer alegria.

É a verdade dos francos. 
A maldade dos bons. 
A falsidade dos fracos.

Quantas vezes cometemos erros ao
Abaixarmos ou erguermos nossa cabeça,
 Furtando-nos a crer que alguém nos surpreendeu demonstrando
Muita ou pouca amizade.

Os amigos de verdade nos deixam apáticos
com afagos e carinhos.
Os falsos amigos nos ensinam a saber distinguir
o joio do trigo.
Ambos nos ensinam alguma coisa, nos ensinam a viver...

Quando vencemos as dificuldades
achamos que conquistamos o mundo.
Quando somos vencidos achamos que fomos tolos. 

Conselho de amiga:
Procure viver no seu mundinho 
e costume chamar esse lugar de seu universo particular. 
Observe nos seus devaneios o brilho de cada estrela.
Como se cada uma delas representasse um amigo. 

Entre estrelinhas e entrelinhas
suplico às marés e choro como os rios. 
Saboreio o doce e o fel
como se fosse a última ópera.
Olho a amizade com desconfiança.
Ao mesmo tempo boto fé, muita fé na amizade.

Me pergunto o que fazer se   
os donos da verdade estão soltos por aí.
Me guardo, então, dentro da minha realidade.
Nunca sofro por antecipação.

Quando encontro os amigos bato aquele papo
e concordo com todos eles, descontando toda a minha amargura
com um breve sorriso de adeus.

Entre idas e vindas admiro o silêncio do mar.
Entre idas e vindas admiro o seu silêncio,
Pois esse sim é um verdadeiro amigo.
Esse sabe escutar!  
Sinto o seu beijo sempre que vou mergulhar.

Ah! Quer saber amigo? Preciso mesmo é da sua amizade.





domingo, 6 de novembro de 2011

Ritual


 

Sinopse: Inspirado em fatos reais, este thriller sobrenatural narra a história de um estudante seminarista (Colin O'Donoghue), enviado ao Vaticano para estudar exorcismo, apesar de sua relutância sobre o assunto e sobre a sua própria fé. Tudo muda quando ele é enviado como aprendiz ao Padre Lucas (Anthony Hopkins), que já realizou milhares de exorcismos e seu ceticismo começa a cair. Atraídos para um novo caso que transcende até as habilidades do Padre Lucas, o jovem seminarista descobre uma ciência que não pode explicar um fenômeno violento e aterrorizante que o obriga a questionar tudo em que acredita.

Desde a "Profecia", que eu não via um filme tão forte a ponto de ter cenas deletadas. Observei momentos de suspense e terror (discordo de que seja somente um drama, mesmo sendo baseado em fatos reais), que parecem terem sido feitos para testar a nossa capacidade de suportar as violências que vinham uma atrás da outra e assustadoras. Ritual começou com cenas de verdadeiro ritual entre pai e filho (fazendo jus ao título  do filme). A cena em que ele via seu pai arrumar sua mãe para o enterro é fortíssima. No início não consegui entender como a  ligação com o pai,  tão  fria e distante, não o transformou em um psicopata. Depois entendi porque fazia sentido o personagem de Colin ter pouca fé. Fé esta que, coerentemente, mudou no decorrer da trama.

Enfim, Ritual tem como foco a religião querendo provocar o espectador de todos as formas. Ora, levando-nos a acreditar no que víamos, ora forçando-nos até  mesmo se portar como céticos. Ritual conseguiu uma proeza: identificar o personagem de Colin com o espectador. O que, digamos de passagem, não é nada fácil em se tratando de um filme tão forte em seu enredo.

Ritual claramente faz uma apologia  ao exorcismo que vende, ao exorcismo do cinema. O mesmo guichê dos outros tantos filmes da mesma linha, com uma grande diferença: no elenco está Hopkins fantástico como sempre! Temos uma Alice Braga excelente e um Colin maravilhoso na pele de um padre confuso e indeciso na sua fé.

Apesar de achar o filme às vezes meio repetitivo, entendo que o diretor Hafstrom procurou somar ao enredo já tão batido um ótimo elenco. Conseguu dessa forma prender o espectador na poltrona. Recomendo somente para quem gosta do gênero...Quem não admira vai odiar mais ainda!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mikael Håfström
Elenco: Alice Braga, Anthony Hopkins, Ciarán Hinds, Rutger Hauer, Chris Marquette, Toby Jones, Franco Nero, Torrey DeVitto, Colin O'Donoghue, Maria Grazia Cucinotta, Marta Gastini, Rosa Pianeta, Ben Cheetham
Produção: Beau Flynn, Tripp Vinson
Roteiro: Michael Petroni
Fotografia: Ben Davis
Duração: 114 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: New Line Cinema / Contrafilm / Fletcher & Company
Classificação: 14 anos