domingo, 28 de agosto de 2011

A Morte e Vida de Charlie



Título original: (Charlie St. Cloud )
Lançamento: 2010 (EUA)
Direção: Burr Steers
Atores: Zac Efron, Amanda Crew, Charlie Tahan, Augustus Prew.
Duração: 99 min
Gênero: Drama

Sinopse:
Charlie (Zac Efron) é um jovem que não consegue superar a morte de seu irmão mais novo. Tanto é que ele aceita um emprego como zelador do cemitério onde seu irmão está enterrado. Todas as noites Charlie encontra-se com o espírito do irmão e juntos os dois se divertem e matam as saudades.
Mas Charlie conhece uma menina, Tess (Amanda Crew), e se apaixona por ela. Agora Charlie precisa escolher entre continuar com seu irmão ou ir atrás da garota que ele ama.

Um filme voltado para o poético, um verdadeiro drama. Esse ator Zac Efron é muito bom! Confesso que sempre fico com um pé atrás quando a mídia balbucia muito o nome de alguns badalados. Nesse caso percebi um ator com vontade e garra de crescer. Tem empatia e é muito bonito. Isso, também, conta muito para as câmeras. O filme é muito interessante voltado para o poético e com ótima trama sem comprometer nem um pouco o enredo, que é bom. Vemos sequências bem direcionadas e com gancho bem amarrado. Temos uma direção firme e preocupada com o desenrolar da história, que é meio lenta e repetitiva. Esse medo de se perder na direção em se tratando de produções mais simples como essa faz sentido, pois na época atual até filme está descartável. Apesar dos pesares dá prá prender o espectador. Bom.

Muralhas



De repente acordei com aquela vontade de romper muralhas do tempo.
Me desloco para o passado. E revejo pessoas que marcaram a minha existência.
Reparo melhor nos seus rostos. Rostos marcados pelo tempo e pela vida.
Percebo que elas me olham, mas não me veem.
Não me importo e mesmo assim sorrio prá todas e digo com o olhar
o quanto ainda as amo, que eu nunca as esqueci e que jamais as esquecerei!

De repente me vejo dentro da minha sofrida, mas boa infância.
Subo e desço na caixa d'agua super alta do prédio em que morava.
Já de pequena vencia as barreiras sem perceber.
Ouço o canto dos pássaros, vejo gaivotas sobrevoando o meu mar particular.
Dou altas gargalhadas ao lembrar das minhas troças de criança.
Desço as escadas e toco a campainha da vizinha, que zangada briga comigo.
Velha Maria (a síndica portugesa chata) diz: vou contar prá sua mãe!
Quanta inocência. Meu Deus!

De repente me vejo dentro da minha infância e não quero sair.
Tão breve infância!
Revejo o meu pai brincalhão, minha mãe dedicada, minhas irmãs felizes da vida...
E os parentes que vinham do interior? Gente! Que festa!
Tudo tão simples e gostoso! Sinto o cheiro do bolo de fubá da Badida.
Tão boa Badida!

E aquele cheiro diferente que vinha do mar? O vento forte lá fora... 
Nao sei como, mas eu já sabia algumas coisas da vida...
Sabia, por exemplo, que tudo isso um dia ia terminar!
Meu balde e minha pá eram o meu mundo de faz de conta.
Achava que cavando fundo na areia ia sair lá do outro lado. Na China...
Tenho lá meus motivos de adorar viajar. Quero descobrir o que tem lá fora.

Mas o que se passa dentro de mim nesse momento?
Angústia? Lamento? Solidão?
Sei lá! Acho que se eu cavar, bem fundo, no meu interior
 irei me descobrir dentro das córcovas de um camelo
comendo escondida as raspas dos bolos de chocolate feitos pela Badida.

De repente do silêncio vem um barulho forte e olho ao meu redor.  
Não vejo mais meus amigos de infância,
 em especial a Cita, minha amiga imaginária. 
A caixa d'água, agora tão baixa e tão sem graça, esvazia meus pensamentos.

Já é noite, o mar está calmo, os pássaros já não cantam e as gaivotas descansam.
Toco desesperada a campainha, mas a minha vizinha chata não vem abrir a porta.
Quero descer, mas a escada do meu prédio já não tem degraus.
Onde estarão todos? E a Badida não vem me ajudar?
A criança dentro de mim se sente desamparada e sozinha.

Olho para os lados e reflito melhor:  
O barulho que se faz, é a despedida. Estão todos indo embora. 
Ouço portas batendo, janelas se fechando.

Já é tarde! Muito tarde!
 Prá onde estarão indo? Ou será que nunca vieram?
Então! Derrubei mais uma muralha. Venci mais uma barreira: - a do tempo.

Muda em meus lamentos deito a cabeça em meu universo.
Vejo minha mãe vindo em minha direção com seus passos curtos e silenciosos.
 Me cobri com meus lençóis de saudade, me beija delicadamente e diz baixinho:
 Durma com Deus minha filha!!! 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Iluminado



The Shining (O Iluminado, no Brasil, e Shining, em Portugal) EUA de 1980, baseado no livro homônimo de Stephen King. Terror. O filme foi dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jac Nicholson.

Shelley Duvall (Winifred "Wendy" Torrance)
Danny Lloyd (Danny Torrance)
Scatman Crothers (Dick Hallorann)
Barry Nelson (Stuart Ullman)
Philip Stone (Delbert Grady)
Joe Turkel (Lloyd)
Anne Jackson (Doutora)
Tony Burton (Larry Durkin)

Sinopse: Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

Do início ao fim é só medo. Não é do horror, ou da presença do Mal, mas da loucura desencadeada. Jack fora de controle derrubando uma porta de banheiro para dizer: "Querida, cheguei!" Diante disso, a transformação da mulher linda que beija Jack e vira uma velha repulsiva é pouco eficiente.

Talvez este seja o filme mais aterrorizante da história do cinema. Fantasmagórico mesmo. Meninas pálidas e tudo, que enlouquecem um casal que vai trabalhar num hotel de montanha, na baixa temporada. Apavorante desde o início com aquele vista aérea da estrada que os leva a tal hotel, contando com uma trilha sonora de arrepiar.

Belos cenários, atuações marcantes dos atores, desde a criança ao pai, maravilhosamente vivido por Jack Nickolson, que, segundo li em jornais e revistas, ficou até com os trejeitos paranóicos da personagem (como se isso fosse difícil!). Certas cenas são assustadoras como aquela em que ele fala com um garçon que aparece do nada no bar do salão de festas do hotel. E que baile! Meu Deus!Quanto a direção nem preciso comentar. Excelente!!!

O papel de Jack Nicholson, em "O Iluminado", marcou a sua carreira. Kubrick sempre soube escalar muito bem os atores para os seus filmes, e quando escolheu Jack Nicholson para viver o personagem Jack Torrance, o diretor disse que encontrou a pessoa mais apropriada, afinal de contas, sua aparência já trazia um diferencial assustador.

Por mais que um ator tente trabalhar a técnica de interpretação, jamais vai superar algo que é natural. Nicholson é perfeito ao interpretar loucos (vide "Um Estranho no Ninho". O profissionalismo do ator sacramentou o que o diretor já previa. Era ele realmente o ator certo para o papel. Nicholson foi além do que o roteiro dizia, improvisando em certos takes, e trazendo um charme a mais, para a produção. Na antológica cena em que o seu personagem quebra a porta com um machado, e Jack aproxima o rosto do vão, dizendo: "Here's Johnny!", notamos uma ligação com a abertura do programa de Johnny Carson, que era bem famoso, na TV americana. Em outro momento que Jack extravasa os limites do roteiro, é a cena em que ele joga a bola de tênis contra as paredes do saguão. Neste caso, o roteiro apenas anunciava: Jack não está trabalhando. Uma atuação brilhante. É impossível imaginar outro profissional na pele de Jack Torrance.
 
Uma perfeição técnica! Uma fotografia muito bonita, como na cena do bar. E fica sempre a mesma pergunta no ar: - Será que esse é o melhor filme de terror de todos os tempos? Eu, particularmente, acho que sim. Dentro do gênero não existe nada melhor! Para o espectador que curte terror é perfeito! Recomendo sem medo nenhum de errar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

À Deriva



Informações Técnicas:
Título no Brasil: À Deriva
Título Original: À Deriva
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Heitor Dhalia

                                                                          Elenco:
                                                               Camilla Belle ... Ângela
                                                              Vincent Cassel ... Matias

Sinopse: Uma tradicional família de classe média alta passa as férias de verão em Búzios, Rio de Janeiro. A viagem se configura como um esforço coletivo entre os pais e seus três filhos de reconstruir a família e reconquistar a felicidade já perdida. Filipa (Laura Neiva), uma menina de 13 anos, carrega consigo os conflitos clássicos de sua idade. Encontra-se em pleno ritual de passagem da adolescência para a idade adulta quando é sugada pela crise inesperada no casamento de seus pais. Ao longo do filme, Filipa tenta desesperadamente desvelar um caso amoroso entre seu pai e uma mulher mais jovem, vizinha de sua casa de praia. O tom mais urgente e perigoso do filme, apesar de delicado, é potencializado por um crime passional envolvendo um casal vizinho, que deixa uma casa manchada de sangue e abandonada, um lugar que ironicamente servirá de parque de diversões para as crianças do balneário.

Algumas pessoas me perguntam porque eu não indico filmes nacionais. Realmente, fico a me questionar. Talvez seja a força do hábito, ou quem sabe mesmo, uma certa prevenção. Pretendo criar um blog somente com filmes nacionais, mas não me sinto pronta para tal novidade. Porém, como gosto de vencer os meus medos e preceitos inicio aqui essa nova empreitada. Se der certo como vem dando até agora com filmes internacionais continuarei. Espero que eu seja menos passional e siga a mesma linha que venho mantendo, ou seja, apontando os filmes que gosto e dando umas beliscadinhas nos que eu não gosto. Nessa tentativa começo com À Deriva...

Esse filme está me mostrando que o cinema brasileiro está cada vez mais surpreendente, acostumada que estou a não dar muita importância a eles. As cores, interpretações e fotografia me chamaram a atenção, notei um certo amadurecimento ainda que meio tardio.

As interpretações são boas e tem seus bons momentos. Achei um pouco lento, narrativa e montagem meio sem sentido. O melhor desse filme sem dúvida são as locações da cidade de Búzios. Agora não devo deixar de mencionar que a maior prova de que o cinema brasileiro tem muito potencial é que se vê uma produção de peso, tudo perfeito. Da trilha sonora até a fotografia que está perfeita, passando por um elenco (mesmo desconhecido para mim) com atuações fortes o desenrolar da história prende e até emociona o espectador.

Quanto ao diretor que também não conheço procurarei me inteirar e farei comentários posteriores. Desculpem a minha falta de informações sobre os atores e diretor, mas irei reverter isso.

Em À Deriva o  tema central é a família e isso mexe muito com o espectador. Daí a sua mensagem nos tocar com tamanha sensibilidade... Excelente!!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Professora Sem Classe


Título original: (Bad Teacher)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Jake Kasdan
Atores: Cameron Diaz, Justin Timberlake, Lucy Punch, Jason Segel.
Duração: 92 min
Gênero: Comédia
 

SinopseElizabeth (Cameron Diaz) é uma professora pra lá de desbocada que sonha com dias sem dever de casa, supervisão entre outras obrigações de sua rotina de trabalho. De volta às aulas, ela resolve que precisa mudar algumas coisas e a primeira é arrumar alguém para cuidar dela. Só que, no dia que ela leva um fora do namorado, as atenções passam a ser o professor que é o funcionário padrão da escola.

Gostei do título que é bem sugestivo. Cameron interpreta uma professora mau caráter e interesseira. Sendo super desagradável e sem o mínimo talento para a pedagogia e que só se mete a lecionar por causa do dinheiro, porque será que essa pessoa tão desbocada e sem classe nenhuma escolheu uma profissão que necessita total dedicação e seriedade, já que ela não tem nada disso a oferecer? O mais engraçado desse filme é que ele não perde a graça, mesmo nas horas mais sem graça, quando ela afirma querer por querer economizar dinheiro para colocar silicone nos seios.

É um filme bem moderno e diferente no gênero. Professora Sem Classe não segue o velho padrão desgastado de muitos filmes que marcaram época. Interessante notar que não apela para alunos sem educação e revoltados. Enfim, nada de papo cabeça. É um filme feito para divertir o espectador e isso é muito explícito do começo ao fim.

Professora sem Classe é, sem dúvida nenhuma, um filme voltado para o público pré-adolescente e não tem preocupação com a coerência. O charme maior desse filme é essa leveza, essa despreocupação com o que seria correto. Deu certo essa mistura de professores e alunos sem preocupação com a hierarquia. Gostei muito da atuação de Cameron (essa atriz sabe  o tempo certo de encenar comédia). Timberlake é um ator que vem crescendo a cada interpretação. Punch do filme Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos é um ator mediano, porém como os outros colegas de elenco superou as expectativas. O roteiro e direção são excelentes. Muito bom!

domingo, 7 de agosto de 2011

Desconhecido




Título Original:  Unknown
País de Origem:  EUA / Reino Unido / Alemanha / França
Gênero:  Drama / Suspense
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 113 min.
Ano de Lançamento:  2011 
Estúdio/Distrib.:  Warner Bros.
Direção: 
Jaume Collet-Serra









Elenco:
Liam Neeson ... Dr. Martin Harris

Diane Kruger ... Gina
January Jones ... Elizabeth Harris
Aidan Quinn ... Martin B.
Bruno Ganz ... Ernst Jürgen
Frank Langella ... Rodney Cole
Sebastian Koch ... Professor Bressler
Olivier Schneider ... Smith
Stipe Erceg ... Jones 

Sinopse: Dr. Martin Harris (Liam Neeson) acorda após um acidente de carro em Berlim, descobre que sua esposa (January Jones) não o reconhece e que outro homem (Aidan Quinn) assumiu sua identidade. Ignorado por autoridades incrédulas e caçado por assassinos misteriosos, ele se vê sozinho, cansado e sempre em fuga. Auxiliado por uma aliada improvável, a motorista de táxi, Gina (Diane Kruger), Martin mergulha de cabeça em um mistério mortal que vai obrigá-lo a questionar sua sanidade, sua identidade e até onde ele está disposto a ir para descobrir a verdade.

Suspense dos bons! Logo de início temos a sensação de que a cada segundo algo irá acontecer. A cena do carro caindo na água é perfeita e as sequências das tomadas são coerentes. É o tipo de trama que prende o espectador. Um atormentado Harris nos leva a ficar em dúvida em todo o tempo. Será que Harris está louco? Será que  as pessoas ao seu redor estão querendo atormentá-lo? Do início ao fim é uma lição para muitos de hollywood. Ensina com competência como se deve fazer um belo suspenso sem brincar com nossa inteligência.

Os ingredientes para o sucesso estão todos em Desconhecido. A começar por esse fantástico ator Liam Neeson, a direção firme e impecável de Collet-Serra e um enredo que é muito bom! A direção  teve a inteligência de aproveitar todas as tomadas para manter a ação e o clima de mistério. Todas as cenas estão eletrizantes... Com um final super criativo e diferente nos leva a refletir porque, que às vezes, o ser humano é tão patético. Recomendo com louvor!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

As Mães de Chico Xavier



Gênero: Drama / Nacional
Ano de Lançamento: 2011

Elenco: Caio Blat.............Karl
Cristiane Gois..................Lica
Daniel Dias da Silva.........Raul
Gabriel Pontes................ Théo
  Gustavo Falcão........... Santiago
Herson Capri...................Mário
Joelson Medeiros.............Guilherme
Nelson Xavier..................Chico Xavier
Neusa Borges..................Governanta
Paulo Goulart Filho..........Cassiano
Tainá Müller.....................Lara
Vanessa Gerbelli..............Elisa
Via Negromonte..............Ruth

Sinopse: Três mães vêem sua realidade se transformar por completo... São elas: Ruth, cujo filho adolescente, Raul, enfrenta problemas com drogas; Elisa, que tenta suprir a ausência do marido dando total atenção ao filho, o pequeno Theo, e Lara, professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada. Essas três mulheres, vivendo momentos distintos de suas vidas, buscam conforto junto a Chico Xavier. E o repórter Karl permanece insistindo em entrevistar o médium, mesmo sem estar preparado para isso... 

Um filme simples. A atuação de Nelson Xavier, que considero um dos nossos maiores atores, foi muito boa. Encarnou um Chico Xavier dessa vez bem diferente do que no filme Chico Xavier (atuação nem melhor nem pior. Apenas diferente). Esse filme aproveita o tema muito bem ao nos mostrar o lado mais fúnebre da imprensa...

Ao se falar, através do cinema, sobre espiritismo tem-se que dominar bem essa doutrina, ou seja, entender muito bem do que está se propondo levar ao grande público. O que noto hoje em dia é uma crescente preocupação dos produtores em agradar aos simpatizantes dessa doutrina. Note-se bem: a doutrina espírita como qualquer outra é algo muito sério para ser banalizado em frases curtas e até mesmo medíocres que nada acrescentam ao desenrolar de uma trama.

Deve-se evitar assuntos delicados ou até mesmo pré-julgamentos. O público não é bobo e sabe muito bem o que está por trás desses modismos atuais. Percebe-se nitidamente o que é feito para agradar e o que realmente é feito apenas para vender ingressos. No caso de As Mães de Chico Xavier cabe ressaltar que ele fica na segunda hipótese. Foi feito objetivando somente a bilheteria...

Percebe-se claramente a vontade de impor opiniões. Ao se falar sobre aborto (tema muito polêmico) não se deve jamais ir para o lado somente religioso, conta-se também a visão  social e econômica. Um bom filme religioso  tem  que possuir  a    presença    de     espírito    sim,   porém    a    direção     não   pode  e nem deve ser tendenciosa.  

Ao se falar de religião seja ela espírita, católica, evangélica, judia ou budista através da arte temos que ter o cuidado excessivo de não sermos os donos da verdade. Discutir religião é atraso de vida e desnecessário. Para isso existe o livre-arbítrio.

Boa a interpretação de Vanessa Gerbelli, Via Negromonte e Tainá Müller, porém os diálogos assim como o roteiro e a direção considero muito fraco. Enfim, a performance de  Joelson Medeiros, o pai do garoto Theo deixou a desejar.