A amizade essa complexa, convexa e sem noção...
Nos deixa animados e nos desanima.
Sorri ao nos deixar triste.
Nos faz chorar ao trazer alegria.
É a verdade dos francos.
A maldade dos bons.
A falsidade dos fracos.
Quantas vezes cometemos erros ao
Abaixarmos ou erguermos nossa cabeça,
Furtando-nos a crer que alguém nos surpreendeu demonstrando
Muita ou pouca amizade.
Os amigos de verdade nos deixam apáticos
com afagos e carinhos.
Os falsos amigos nos ensinam a saber distinguir
o joio do trigo.
Ambos nos ensinam alguma coisa, nos ensinam a viver...
Quando vencemos as dificuldades
Quando somos vencidos achamos que fomos tolos.
Conselho de amiga:
Procure viver no seu mundinho
e costume chamar esse lugar de seu universo particular.
Observe nos seus devaneios o brilho de cada estrela.
Como se cada uma delas representasse um amigo.
Entre estrelinhas e entrelinhas
suplico às marés e choro como os rios.
Saboreio o doce e o fel
como se fosse a última ópera.
Olho a amizade com desconfiança.
Ao mesmo tempo boto fé, muita fé na amizade.
Me pergunto o que fazer se
os donos da verdade estão soltos por aí.
Me guardo, então, dentro da minha realidade.
Nunca sofro por antecipação.
Quando encontro os amigos bato aquele papo
e concordo com todos eles, descontando toda a minha amargura
com um breve sorriso de adeus.
Entre idas e vindas admiro o silêncio do mar.
Entre idas e vindas admiro o seu silêncio,
Pois esse sim é um verdadeiro amigo.
Esse sabe escutar!
Sinto o seu beijo sempre que vou mergulhar.
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